Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Alegando estar sendo pressionada pela escalada das cotações do petróleo e do dólar, a Petrobras anunciou novos reajustes dos combustíveis. O gás de cozinha para uso industrial (a granel e em botijões de 45kg) vai aumentar mais 3,6% - é o terceiro reajuste em 20 dias, pois no dia 8 de maio, foram 7,1%, e em 27 de abril, 4,7%, totalizando 16,2%. Esse reajuste não impacta o preço do botijão de 13 quilos, mais consumido por residências, que é ajustado com periodicidade trimestral. O de 13 kg teve queda de -4,4% em 5 de abril e agora só terá nova mexida nos preços em julho.
Desde 8 de maio, quando o gás para uso industrial foi reajustado pela última vez, o preço do petróleo Brent subiu 4,5% e o dólar, 2,6%.
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A gasolina também vai subir mais 3,5 centavos de real. Em 10 de abril, a gasolina estava em R$ 1,64 nas refinarias da Petrobras. Para hoje, o preço vai para R$ 1,968. São quase 33 centavos de aumento em pouco mais de 30 dias. Só em maio, foram nove altas e uma queda, totalizando 16 centavos de aumento desde o último dia 1º, quando a gasolina nas refinarias estava em R$ 1,807.
A Petrobras, pelo jeito, vai de vento em popa. Já o bolso do consumidor amarga prejuízos.